Sempre vivi nesta corrida, e a vida não facilitou.
Já quis vencer, já quis perder
Mas a corrida nunca acabou.
Quando acreditei ser o fim,
Era apenas mais uma volta...
Então chorei, gritei, cantei
E vivi como uma criança.
Mas o tempo não facilitou,
Mesmo eu tentando me superar.
A cada volta uma tentativa.
Mas a corrida nunca acabou..
Sim, eu perdi o controle
Tentando dar sentido a tudo isso.
Sai da pista, bati de frente com a loucura.
E a vida não acabou...
Continuei dando voltas
nunca soube para onde ir,
Não existia o caminho.
Mas a corrida nunca acabou!
Já não sabia o que f
O cântaro e eu
Certo cântaro está cheio de água.
O musgo que o cobre fá-lo lembrar que um dia, há muitas muitas décadas, a sua moldura esguia e a tonalidade vítrea atraiam as atenções de quem estava habituado a percorrer maratonas colina abaixo, colina a cima. A madrugada trazia o reflexo de uma linha recortada pelo vale que mais parecia um relâmpago amordaçado pela própria natureza: a ribeira. Corria uma era de simbiose exemplar entre os aldeões e o ambiente que os acolhia, protagonizada por personagens há muito esquecidas. Afastado do seu tempo por um acidente semp
O vento bate em meu rosto
e mais uma vez sinto a sensação.
Sentado, parado, inerte,
observando com atenção o movimento das ondas.
Que firmemente batem nas rochas da praia,
por todo seu leito.
O barulho do mar parecia tão alto...
E ao mesmo tempo tão calmo,
como essa sensação...
Tranquila e inerente.
Meu lar estava tão distante...
E eu costumava me preocupar tanto com isso,
porém, nesse momento, havia me esquecido.
Me esqueci dos meus tormentos...
De mim mesmo.
Me lembrei.
Parei, e olhei a aflição das pessoas.
Como se aquilo fosse meu;
como se passasse por mim;
Com